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Espaço de comunicação que se espera interactivo, este é um instrumento que permite estar próximo de amigos,presentes e futuros, cujas contingências da vida tornam distantes mas nem por isso menos merecedores de estimas e afectos.


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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Forum Ribatejo


O tratamento de polé que o Ribatejo tem merecido dos seus dirigentes políticos (afinal aqueles que mais o deveriam ter defendido) levou recentemente á criação de uma singular movimento, denominado “Fórum Ribatejo”, dedicado ao estudo, defesa e divulgação da cultuar ribatejana.
Movimento singular, este, desde logo pela sua abrangência: englobando pessoas todos os concelhos que, de alguma forma, e nalguma altura, estiveram integrados na antiga região ribatejana, sem deixar de fora, naturalmente, agentes culturais ligados culturalmente á mesma, mesmo que aqui não residam actualmente.
Singular por ser transversal á artificial bipartição do Ribatejo que as ultimas décadas vieram cavando; em Lezíria do Tejo, Médio Tejo, Templários, Alto e Baixo Ribatejo e quejandos, e assumir a matriz Tejo e a territorialidade Vale do Tejo como elementos aglutinadores.
Singular, ainda, por estar organizado de maneira pouco orgânica; funcionando como uma plantaforma de rede (tirando partido das incomensuráveis vantagens comunicacionais das tecnologias informáticas) mas, não obstante, realizando semestralmente encontros tendentes a facultar a necessária relação face a face, indispensável nestas condições.
Singular, finalmente, por constituírem os elementos culturais e patrimoniais o seu móbil e cimento aglutinador, algo que o pais que temos na região que vivemos não está habituado a assistir a testa dimensão territorial.
A surpreendentemente favorável receptividade á ideia (integrante hoje de personalidades de 17 concelhos do Habito, de Benavente á Abrantes) é bem reveladora da maturidade das condições que fazem as personalidades culturais da Região (em grande parte sem ligação orgânica ás estruturas partidárias) sentir intensamente a incongruência de uma situação politico-amistartiva em que sob o pretexto económico e político se tem desagregado e, deste modo, menorizado, os potenciais de afirmação e identificação regional.
Comunicação em rede, troca de ideias e conjunção de projectos, criação de substratos culturais regionais, organização solidária assente nas sinergias locais, relações de conhecimento entre agente culturais da região espalhados pela mesma, visão holística e abrangente das problemáticas regionais, numa óptica de diferenciação cultural como valor enriquecedora da dimensão regional.
Enfim, uma unidade de interesses, assente num modelo cultural intrinsecamente ribatejano de diferenciações, naturalmente, feito!
Paradigma de um certo modelo vivencial que ancestrais relações d trabalho, actividades económicas e produtivas e vivências mais ou menos ribeirinhas, consubstanciaram no tempo, num contexto geofísico singular no território nacional.
Após a sua constituição, em Setembro de 2009, reuniu no passado dia 26 de Março pela primeira vez, estando a próxima reunião marcada para Setembro, em Tomar.
Das suas iniciativas destacam-se um ciclo de debates a realizar em diversos concelhos ribatejanos: em Maio, em Alpiarça, em Junho, em Alcanena, em Setembro, em Santarém, em Novembro, em Rio Maior, em Abrantes em Fevereiro de 2011 e, finalmente, em Constância em Abril do mesmo ano. Outras se seguirão e, atempadamente, reveladas.

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