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sábado, 18 de fevereiro de 2017

Milagres anunciados



Notícia recente dava conta do surgimento de um conveniente milagre (neste caso relacionado com a questão da fertilização feminina) entretanto incluído no processo, em curso, da beatificação de Lúcia de Jesus, a vidente de Fátima.
Que o processo de Lúcia é inevitável e (à semelhança do acontecido com João Paulo II) deverá ser essencialmente breve, é algo que se deduz da necessidade premente de prestigiar a personagem que, afinal, esteve na origem do grande altar do mundo que Fátima hoje é.
Na origem e no posterior desenvolvimento assistido, podendo dizer-se, sem receio de errar muito, que tanto os testemunhos primevos como as posteriores adequações “memorizadas” assentam, quase exclusivamente nela.
Dito de outra maneira, em termos causais /testemunhais e não só; Fátima é Lúcia!
Milagre que, pouco após a sua morte tive oportunidade de prever (e não consta que possua capacidades premonitórias transcendentais ou não) pois tal é, afinal, bem menos uma previsão e mais uma decorrência mais ou menos evidente e inevitável das respetivas circunstâncias.
O problema, como também era dito, é que não se compreende que Lúcia  seja canonizada sem que os primos, que morreram oito ou nove décadas antes, o não sejam.
Ora estes encontram-se encalhados no nível de beatos por razões a que também já me referi : pelo facto das duas crianças não constituírem hoje (e desde há muito tempo) focos místicos operativos.
De forma a puderem funcionar como elementos de solicitação de graças por parte dos crentes: cuja atitude devocional se dirige hoje, diretamente, à divindade.
Daí o impasse em que o processo de canonização dos ditos “pastorinhos de Fátima” se encontra.
Que fazer, então, com ele?
Naturalmente, dir-se-á, aceitar a canonização dos ditos mesmo na ausência do determinante  milagre comprobatório (um  milagre em que os mesmos estejam taumaturgicamente envolvidos), tal como, afinal, já admitiu o Cardeal português Saraiva Martins responsável pela Congregação da causa dos santos.
E pelos vistos têm que se despachar.
A canonização de Lúcia, como se previa, vem já aí!

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