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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A morte do Pai Natal

 
Há pessoas que dormem como anjos! Há pessoas que são uns anjos mas não dormem necessariamente como estes.

E há pessoas que dormem e se comportam como tal! Na “santa paz do Senhor”, quero eu dizer. Sem querer parecer imodesto, penso que me incluo nesta última categoria!

Por isso os meus sonhos são quase sempre, efetivamente, sonhos. Quase nunca, pesadelos!

Para isso, já me basta a realidade!

Por isso me admirei por sonhar com a morte do Pai Natal.

Não costumo sonhar com mortes. Dá azar!

E logo com o Pai Natal! E ainda por cima um homicídio violento!

Assassinado por radicais que o acusaram (vejam só) de discriminar as crianças! De só oferecer brinquedos às crianças ricas!

De esquecer as crianças do Terceiro Mundo. Que morrem à fome de pão… e carinho!

As coisas que se dizem!!

Enfim: uma tragédia!

O mundo perde, assim, o seu maior ícone mediático!

Nunca mais se ouvirá o gutural e bonacheirão: Ho! Ho! Ho! Ho!

Aliás, com o seu desaparecimento, tudo se desmoronou!

Com o desgosto, a “Mãe Natal” enlouqueceu de vez e acabou internada num hospício em Las Vegas!

Os “duendes” (em situação ilegal) foram deportados para a Irlanda; de volta à guarda dos seus preciosos “potes”.

Rodolfo e companhia, por falta das vacinas requeridas, recambiados pelos Serviços Sanitários para a Lapónia onde, consta, terem ainda parentes.

O trenó, apreendido, por prescrição da licença de voo!

E até o Palácio de Gelo do Pólo Norte, ameaçado já pelo aquecimento global, se desfez, literalmente, em água. Arrastando para o abismo hiante do oceano a prodigiosa fábrica de brinquedos.

E foi, precisamente, neste pavoroso momento apocalítico, que acordei estremunhado! Atarantado mesmo!

Ainda me custa a habituar à ideia de que foi um sonho!

Esforço-me, aliás, por entendê-lo como pesadelo!

Mas, não sei porquê, há qualquer coisa que mo impede!

 

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