Inicia-se aqui uma nova colaboração com o Correio do
Ribatejo, baluarte secular da integridade ribatejana, destinada a atribuir às
mais destacadas personalidades da região (pelos “feitos” oratórios e “obras”
realizadas) as mais elevadas distinções, corporizadas nas míticas e
inspiradoras musas do Tejo: as Tágides!
Herdeiras das “faenas”, recorrem
agora ao Tejo como móbil inspirador: Paradigma que é da razão de ser da região
ribatejana e que alguns, por incrível que seja, conseguem ver agora como elemento
separador.
Num Ribatejo cada vez mais
vulnerável na sua desagregação. Cada vez mais desagregado na sua repartição.
Cada vez mais repartido na sua afetação... aos inconfessáveis interesses
partidários.
- “Tágide de prata” para Jaime
Lopes, presidente da Junta de Freguesia de Casais, concelho de Tomar, na reação
à contestação feita por elementos da Quercus às obras no IC9: “Não admito que
nenhum desses indivíduos seja mais ambientalista que eu!”
Nem mais! Basta ver o ambiente
que se criou com estas declarações!
- “Tágide da coerência” para José
Ferreira respondendo a uma pergunta do jornalista da Gazeta do Tejo acerca da
vivência em Abrantes, no mês de Agosto: “Horrível! Não se vê ninguém! É uma
cidade morta!
Para o sossego é bom e, pelo
menos, sempre há animação de verão!”
Pois!!!
- “Tágide do paradoxo”, para os
700 polícias formados na Escola Prática da Polícia de Torres Novas, e
integralmente destacados para Lisboa e Açores!
Ora porquê prós Açores, perguntarão vocês? Com tantas carências
policiais que por aí abundam!
Afinal, nos Açores,
os criminosos não têm, sequer, para onde fugir!
Ainda se fosse para a
Polícia Marítima?
- “Tágide cabeças ocas”, para as
autoridades policiais de Coruche considerando “assalto frustrado” os tiros de
metralhadora disparados, há algumas semanas, contra a porta da Caixa Agrícola
do Biscaínho, logo após a hora do fecho!
Então, agora, fazem-se
assaltos fora da hora de expediente?! Tenta-se forçar violentamente a entrada num estabelecimento
que, meia-hora antes, tinha as portas escancaradas?!
Então os assaltantes nem
sequer conhecem o horário de abertura dos bancos?!
Santa ignorância!
O que vale é que uma fonte, a
maior parte das vezes bem informada, nos revelou que afinal se tratou, sim, de
uma ação do recém criado C. D. B. (Comando de Defesa do Biscaínho) tendente,
precisamente, a forçar a abertura da agência bancária em horário pós-laboral.
Sim, quem é que precisa de um
Banco Agrícola que não está conforme a atividade laboral do sector!
- “Tágide odalisca”, para o
Festival Islâmico-cristão que decorreu em Santarém de 1 a 4 de Setembro,
enchendo as ruas de Santarém de malabaristas, bailarinas, cuspidores de fogo,
mendigos, bruxas, prostitutas e videntes!
Reacção do impagável
Asdrúbal, mascote encartada da societé escalabitana;
“Oha! Bolas! É sempre a mema
coisa!”
-
“Tágide gastronómica”, para José Mendes, ex-vereador da Câmara de Tomar,
responsável aí pela Proteção Civil, recebendo do município qualquer coisa como
300 Euros, por um almoço!
Está bem protegida a
civilidade nabantina!
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